Dengue avança e região sudeste que representa 75,4% dos casos no Brasil
- Lixo Zero Socorro
- 21 de fev.
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De acordo com os dados Painel de Monitoramento de Arboviroses, em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos. Até a quinta-feira (9), foram notificados 16,3 mil casos prováveis e 16 óbitos estão em investigação em 2025. Do total de casos 75,4% estão concentrados na região Sudeste.
A projeção do aumento de casos da doença no próximo verão se deve a fatores como a combinação entre calor e chuva intensos – possíveis efeitos do El Niño – conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS). E, ainda, ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus no Brasil.
Cientistas alertam que o desequilíbrio ambiental está contribuindo para o aumento gradativo dos casos. Com fase mais quente e chuvas criam ambientes perfeitos para a reprodução do mosquito. Outro ponto é o desequilíbrio de predadores naturais.
O desequilíbrio climático, com o aumento da temperatura e da pluviosidade, favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue.
Como o clima influencia a dengue?
Temperaturas mais elevadas e chuvas intensas favorecem a proliferação do mosquito. O acúmulo de água causado pelas chuvas cria mais criadouros para o mosquito.
Como o desmatamento influencia a dengue?
O desmatamento contribui para o aumento da temperatura, o que favorece a proliferação do mosquito. A degradação ambiental de biomas como o Cerrado também influencia a disseminação da dengue.

Como as mudanças climáticas influenciam a dengue?
A dengue está fortemente relacionada com as variáveis meteorológicas. As mudanças climáticas e o desmatamento contribuem para o aumento de casos de dengue. A propagação da doença é muito sensível ao clima. Outro fator apontado é a má gestão de resíduos sólidos na grande maioria dos municípios brasileiros.

O que podemos fazer para evitar a dengue?
· Tampar caixas d'água, ralos e pias;
· Higienizar bebedouros de animais de estimação;
· Descartar pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana;
· Usar repelentes e instalar telas;
· Receber bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias;
Investir em melhorias na gestão de resíduos sai mais barato que suprir as urgências da estruturas da saúde que já estão sobrecarregadas.
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